quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Novidades....

Em resposta a minha resposta sobre o relatório acabei por receber um oficio a comunicar me que :
Embora o Juiz ache que o relátorio é "bastante" completo quer que a psicologa lhe responda a uma pergunta em concreto que é " face ao que já observou será adequado , não traumático e apropriado para este jovem( e no seu interesse) que o Tribunal venha a impor visitas e contactos dele com a mãe com o recurso e intervenção da força policial ( com os necessários percursos e deslocações aí inerentes) no caso de falta de colaboração por parte do pai no sentido de diligenciar e proporcionar por tais visitas ".
E pronto tem 15 dias para a psicologa esclareça agora fico a aguardar sem acreditar que ela aconselhe tal coisa.
Não é solução ideal mas talvez seja a necessaria para o meu filho retomar contacto comigo e com a irmã.
Não sei o que pensar os meus sentimentos misturam se desejo de abraçar o meu filho e receio que as coisas piorem....

2 comentários:

fénix renascida disse...

Com a força policial a intervir, isso já não sei...

Percebo a tua angústia. Muitas mães a vivem, mas na posição oposta: vêem os seus filhos a serem obrigados pela justiça a contactar o outro lado.As crianças são arrancadas dos seus braços, aos berros. E se não vão,se não querem ir, certamente (assim o dizem, mas os factos na maioria das vezes são outros) a culpa é da mãe, que os anda a alienar.

Vai com calma, muita calma. Sim, luta para que o teu filho contacte convosco. Mas não pela força. Dá-lhe tempo.

O teu filho pode não perceber bem as coisas neste momento, mas saberá tudo um dia. E fará o seu julgamento, consoante ambas as partes tiverem agido.

Uma vez que vira e volta tu e o teu filho se escrevem, porque não o convidas para um tête-à-tête, onde um escute atentivamente o outro? Porque não começar por aí? Ou que o tribunal providencie para que isso aconteça, nem que seja com alguém a assistir.

Tens que começar por algum lado.
O teu filho pode até reagir mal, estar pouco dado a ouvir, porque se acha cheio de certezas. Mas não penses que tudo estará perdido, porque já o terás feito pensar...
Força!

Já agora quero dizer-te que tenho uma sondagem em curso no meu blog. A questão que eu pus foi:

"Já foste injustamente acusado(a) de alienar os teus filhos do outro progenitor"?

Pergunto se já te acusaram de seres uma mãe alienadora. Se sim, vota.
-----------------------------------
Está em http://srevoredo.blogspot.com/
-----------------------------------

Voltarei cá para saber como segue o teu caso.
Bjs:)

fénix renascida disse...

Kristina, as nossas histórias são semelhantes. A diferença é que ninguém conseguiu fazer a cabeça à minha filha, mas não penses que não falam mal de mim, porque fazem-no!

Porventura nunca te acusaram de alienares o outro progenitor, quer tenha sido o pai ou o teu filho, ou mesmo outra pessoa?

Se é (ou foi) esse o caso, peço-te que votes na sondagem que eu tenho no topo do meu blog, à direita. É muito importante.
E se souberes de outros casos assim, passa a palavra.

http://srevoredo.blogspot.com/

Por vivermos ambas afastadas dos nossos filhos, esperava que tu fosses seguidora deste meu blog, como eu sou do teu. Não quer isso dizer que concordes com tudo o que eu lá digo. És livre de discordar.

Mas é sempre bom ter outra mãe que sabe o que é estar separada de um filho ao nosso lado. Amparamo-nos uma à outra.

O que achas?

Também tenho outros dois blogs (vais ao meu perfil, e escolhes) que nada têm a ver com este assunto, pois que um é mais de humor (mas também de coisas sérias) e o outros sobre a arte.

Passarei por cá outro dia, para saber como vão as coisas.

Peço que tu e o teu filho vos possais reencontrar, e estou certa de que esse dia chegará.

Um filho nunca esquece aquela que o gerou e o pôs no mundo.

Bjs:)