sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mais uma visita no colegio ..

Pois é neste fim de semana prolongado fui la acima e aproveitei para tirar mais um dia para poder visitar o meu filho no colégio visto ser no unico sitio que consigo ter algum contacto com ele.
Pedi a responsavel para o ir buscar para lhe poder dar um beijinho..
Soube me a pouco ....
Abraçei,beijei o meu menino disse lhe vezes sem conta que o amava ..
Como cresceu! Está tão alto como a irmã!!
Aí dei me conta que por mais que tente não pensar nisso o tempo passa , ele cresce e eu não estou lá para ver..
Não me tratou mal aceitou os meus mimos e pronto fomos embora...
Soube me pouco..

5 comentários:

fénix renascida disse...

O teu filho não deixou de te amar, e isso se pode ver.
Todos esses pequenos momentos, esses que sabem tão pouco, são importantes. É aí que ele pode ver quem de facto é a mãe, e o quanto tu o amas.

Um abraço de uma outra mãe que não pode ver a sua outra filha crescer.

Sara

fénix renascida disse...

EStou sempre lá, no meu blog.

http://srevoredo.blogspot.com/

fénix renascida disse...

Julguei que não fosses seguidora do meu blog, porque a imagem que lá aparece é diferente, pelo que vi, e confundiu-me.

Sabe-me bem falar de mãe para mãe. É que ainda que os pais também sintam a separação, uma mãe sente-o muito mais. Coisa que até é bem fácil de entender, se nos lembrar-mos que é a mãe quem carrega os filhos no ventre, os pôe no mundo, os amamenta e cuida deles.

Para os pais isso não faz qualquer fiferença, mas para nós e para os nossos filhos faz toda.

fénix renascida disse...

Não penso que o sofrimento de um pai e de uma mãe seja igual, mas sei que alguns pais sofrem talvez mais do que uma mãe.

Agora só se ouve falar de SAP para cá e SAP para lá. Pura insensatez.

A única razão porque uma mãe deve impedir que os filhos convivam com o pai é quando este é extremamente violento ou possa mesmo ter abusado da criança.

Eu não sou radical, Kristina. O que eu aqui defendo é uma consciencialização, tanto de uns como de outros. Que cada um compreenda e aceite o lugar do outro. Uma mãe só deve ficar sem a guarda se se provar que apresenta enormes deficiências, seja no cuidar, no educar, ou, por exemplo, por apresentar muito (mesmo muito) fracas condições. E pode, sim, ir viver para outro lugar. O que não pode é impedir os filhos de falar e de estar com o pai (excepto nos casos que eu referi).

Temos, sim, que abandonar o termo SAP, pois só traz ainda mais prejuízos. Hoje uma mãe nem pode abrir a boca, e já se diz que anda a fazer a cabeça do filho!

Abandonar esse termo ridículo não significa que não se aja pontualmente, nos casos em que a mãe, deliberadamente ou não, impede o contacto das crianças com o pai, sem que haja uma razão plausível.

De mãe para mãe, eu pergunto-te: achas justo que muitas mães sofram pelos erros de algumas?!

Porque não agir somente nos casos em que tem de se agir?

Por quê impingir às outras mães leis que as obrigam, a elas e aos seus actuais companheiros, a permanecer no mesmo local -ou nas proximidades-só porque o pai se acha no direito de o fazer?

Nem te posso dizer quantas mães já viram a sua imagem ser denegrida em tribunal, desde que apareceu esta ideia de que as mães são manipuladoras! E isto começou lá com o famoso Richard Gardner, que defendeu muitos pais violentos e pedófilos. Sim, essas mães foram, de facto, vítimas do ódio desses pais. Muitas ainda o são, infelizmente.

Radical, Kristina, é fazer pagar todas as mães pelo erro de algumas! Nenhuma mãe é perfeita, mas as que ajem de forma irracional têm, sem dúvida, que ser chamadas à razão.

fénix renascida disse...

Kristina, não lhe iria parecer radical se todos os pais fossem impedidos de ver os filhos,só porque um ou outro abusou, de facto, dos seus?

E o que acha deste pai que, apesar dos factos, ainda pede a guarda exclusiva? Da forma como as coisas andam, pode acreditar que ele a consegue. Não será, por certo, o primeiro. E não estou a exagerar.

Lá está: radical é aplicar a todos a mesma lei, quando os casos variam, e em alguns casos até se impôe que a criança não veja o pai (pode também ser a mãe, se esta for extremamente violenta ou incapaz).

Cada caso é um caso